ACIMAR - ENTIDADE NACIONAL DOS CIVIS E MILITARES APOSENTADOS E DA RESERVA

segunda-feira, 14 de abril de 2014


CARAVANA DA ANISTIA NO JULGAMENTO DOS FILHOS DE ANISTIADOS POLÍTICOS EM SÃO PAULO 04/04/2014












terça-feira, 8 de abril de 2014

Evento no Memorial da Resistência com a coordenação da CNV - Prof. Paulo Cunha... 









Audiência Pública na Assembléia Legislativa em 07/04/2014 com Associados e Diretoria da Acimar. 





Fonte:https://www.facebook.com/comissaonacionaldaverdade/photos_stream

Gostei · Ontem · 

Mesa de abertura do evento: Amelinha Teles (comissão de familiares de mortos e desaparecidos / Comissão Rubens Paiva), Adriano Diogo, presidente da Comissão Estadual da Verdade, e o professor Paulo Cunha (Unesp / CNV). Foto: Marcelo Oliveira / ASCOM - CNV
 — em ALESP - Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo.


Ditadura vitimou 27 militares que não aderiram ao golpe de 64

  • Outros dez civis de origem militar foram mortos, diz Comissão Nacional da Verdade, para quem a perseguição atingiu até 7,5 mil pessoas das Forças Armadas
Tópicos da matéria:

SÃO PAULO - Vinte e sete militares da ativa e outros dez civis de origem militar foram assassinados por não aderirem ao golpe que derrubou o presidente João Goulart em abril de 1964. Segundo levantamento da Comissão Nacional da Verdade (CNV), entre 6.500 e 7.500 integrantes das Forças Armadas e das Polícias Militares foram perseguidos, presos, torturados ou cassados durante a ditadura.
Os dados foram divulgados nesta segunda-feira, em audiência pública da Comissão Estadual da Verdade com a CNV, na Assembleia Legislativa de São Paulo. A audiência contou com o depoimento de militares reformados que foram perseguidos durante a ditadura. Na abertura, foi feita uma homenagem ao tenente-coronel da Aeronáutica Alfeu de Alcântara Monteiro, uma das primeiras vítimas do regime, assassinado em 4 de abril de 1964, na base aérea de Canoas (RS), por não aderir ao golpe.
Para o pesquisador da Unesp Paulo Cunha, que coordena as pesquisas sobre a perseguição aos militares da CNV, os membros das Forças Armadas e das polícias foram a categoria mais perseguida durante o regime. Segundo ele, o número de mortos ainda está sendo apurado e, até dezembro, a comissão deverá apresentar o levantamento final sobre o tema. Para ele, há dois momentos do regime militar em que houve maior perseguição a militares, logo em 1964 e depois, no final da ditadura, nos anos 80.
— Há um grande número de militares, principalmente praças, que foram perseguidos, às vezes, porque estavam lendo algum livro de Darcy Ribeiro, que se vendia nas livrarias, no período de transição — disse Paulo Cunha.
O pesquisador explica que os dez civis mortos da lista são militares que já não estavam na ativa.
Depoimentos
— Fui cassado pelo Ato Institucional número 1, em 1964, sem direitos, sem salário. Fiquei cinco anos sem documentos, sem poder trabalhar. A culpa: ser fiel à autoridade legal constituída — disse o capitão reformado Simão Kerimian.
Kerimian defendeu a punição aos agentes da repressão e criticou o sistema de anistia para militares, que seria, segundo ele, cheio de entraves para a concessão de direitos pelas Forças Armadas:
— A nossa anistia é uma autoanistia aos torturadores, assassinos e estupradores.
Os depoimentos de militares perseguidos devem seguir até a tarde desta segunda-feira.
Então sargento da Aeronáutica em Pernambuco, Francisco Fernandes Maia começou a ser perseguido depois de participar do comício de Jango na Central do Brasil, em março de 1964. Em janeiro do ano seguinte, foi preso por nove meses acusado de integrar o Port (Partido Operário Revolucionário Trotskista).
Controlador de voo, pai de seis filhos, Maia acabou cassado, sem direito de trabalhar e sem direitos políticos. Descobriu a cassação ao ver seu nome no jornal. Ficou impedido de trabalhar também na aviação civil, devido a portarias reservadas publicadas pelo governo. Ao militar que foi despejá-lo de sua casa, que lhe perguntou o que faria na rua com tantos filhos, respondeu: "o Brasil está todo para ser feito".
— Essa luta da gente é uma luta que vai calcinando a gente. Essa verdade baseada na memória vai trazer justiça. A Justiça de Transição, que todos os países estão fazendo.
O capitão reformado da Aeronáutica Moacir Correa, de 90 anos, e o capitão do Exército José Araújo Nóbrega também prestaram depoimento.
FONTE:http://oglobo.globo.com/pais/ditadura-vitimou-27-militares-que-nao-aderiram-ao-golpe-de-64-12115227#ixzz2yJEdW1Ze

terça-feira, 1 de abril de 2014

Boletim Informativo nº 04/Abril/2014

COMISSÃO NACIONAL DA VERDADE, MEMÓRIA E JUSTIÇA – Audiência Pública

 Conforme publicação no nosso Boletim Anterior será realizada, na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, no dia 07 de Abril próximo vindouro a “Audiência Pública” da CNVMJ, organizada pelo Membro da Comissão Nacional, Prof. Dr. PAULO Ribeiro da CUNHA, com a colaboração da ACIMAR e AMAFABRA. Segue a programação, passível de alterações. Após será aberta ao público presente para perguntas, manifestações e declarações.
            Convidamos os nossos associados para comparecerem e participarem desse importante evento:
D I A   07  DE MARÇO DE 2014. Local: Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo.

Abertura: 09:30 horas – Dep. Adriano  Diogo,  Sr. Ivan Seixas (CV/SP) e Sra. Rosa Cardoso.

Homenagem ao Cel. Alfeu

D E P O I M E N T OS:

a)      pela  M A N H Ã:  10:30  Horas.

- Cap. Simão Kerimian  - ACIMAR- Presidente
- Cap. Francisco Fernandes Maia- ACIMAR – Vice- Pres.
- Cap. José Araújo Nóbrega

- I N T E R V A L O – Almoço -12:30 ÀS 14:00 Horas.

T A R D E:

P A L E S T R A: 14:00  ás 14:30  Horas
Os Militares de Esquerda – Dra. Vilma Maciel

D E P O I M E N T O S: - 14:30 ÀS 17:00 Horas

         - Sub Oficial Luiz Cachoeira – AMAFABRA - Presidente
            - Cap. Osvaldo Rubini
            - Major - Antônio Pinto de Souza

E N  C  E  R  R  A  M  E  N  T  O.



MEMORIAL DA RESISTÊNCIA DE SÃO PAULO–Sábado Resistente
Dia: 05 de abril
Local: Auditório do Memorial da Resistência.
Horário: 14:30 horas
Mesa de Testemunhos: “Os militares perseguidos e a Resistência democrática: um relato por suas vozes”.

C o n v i d a d o s:
            - Cel. Bolivar Marinho Soares de Meirelles (RJ)
            - Fuzileiro Naval Paulo Novaes Coutinho (RJ)
            - Cel. PM Vicente Sylvestre (SP)

Coordenador: Dr. Paulo CunhaProf. da Unesp-Marília (SP).
(A atividade faz parte da Programação: Sábado Resistente)

TODOS ESTÃO CONVIDADOS. NÃO DEIXEM DE COMPARECER.

====================******************==============================
NOTA DE ANIVERSÁRIOO nosso companheiro e associado Cap. Ex. LUIZ DANTAS CRUZ Comemorou seu aniversário de 83 primaveras, no “Petit Buffet”, (Água Fria), com saboroso almoço, oferecido a seus familiares e amigos em concorrida festa. A
ACIMAR esteve presente. Fazemos os melhores votos de muitas outras primaveras, com muitas alegrias e felicidades. Parabéns Dantas.

NOTAS DE FALECIMENTOS:

            Registramos com grande pesar os falecimentos dos seguintes companheiros:

1.      JOSÉ MEDEIROS DE OLIVEIRA, ocorrido em Santos/ SP. Fundador da ACIMAR e muito querido pelos colegas. 

2.      CARLOS EDUARDO CONDACK, ocorrido em 25/02/14, em MG, após cirurgia do estomago. Deixa viúva a Sra. Geórgia Maria Ribeiro Condack, além de um casal de filhos.
Ás famílias enlutadas externamos o nosso profundo sentimento, invocando o o consolo e amparo divino.



                                                            
             Francisco Fernandes Maia                                    Simão Kerimian
                      Vice-Presidente                                             Presidente e Dir. Jurídico